domingo, 10 de outubro de 2010

Another text about you.

"Enquanto estava na livraria. Fui comprar um livro pra você e, quando achei , fiquei imaginando qual seria sua reação ao recebê-lo. (...)
"Se eu der a você" disse ela, com voz grave, "você tem que prometer que irá ler."
Eu não sabia com certeza como interpretar aquilo. "Claro", eu disse. "Prometo".
Ainda sim, ela hesitou. Em seguida, tirou o livro da bolsa e me entregou. Li o título. No início, não sabia o que pensar. (....)
"Fascinante", disse sem me preocupar em esconder minha falta de entusiasmo.
"Acho que você pode aprender alguma coisa", ela insistiu.
(Querido John (Nicholas Sparks), Capítulo nove, páginas 120 e 121.)

E depois de ler essas duas páginas, onde Savannah diz essas palavras a John me toco, e percebo que foi "exatamente" as mesmas palavras que você disse ao me presentear com este livro (Querido John) e foi inevitável, lágrimas caiam sobre meu rosto, e não pude evitar. Chorava de soluçar, minhas mãos tremiam sem saber o que fazer, me sentia naquelas noites em que eu chorava e você me dizia "qualquer coisa me ligue, o celular esta ao meu lado, não se preocupe em me acordar, fique bem, estou contigo sempre." E mais uma vez tive a recaída. Aquela vontade que só você sabe apareceu novamente, mas dessa vez era diferente, pois sabia que não teria ligação e muito menos abraços no dia seguinte.
Esse livro me tocou de certa forma que eu jamais esquecerei dessa noite em que li este capítulo, não consegui dormir pensando se você estaria bem, se pensava em mim nas noites, se pensava em me ligar só pra se certificar que eu estava bem.

Escrevi esse texto em uma folha de um caderno qualquer, em prantos, chorando, soluçando... não sei se deveria realmente posta - lo aqui, pois sei que você não lê mais este blog, mas enfim esta ai. Deveria ter postado esse texto Segunda-Feira as 03:02 (devidamente a hr que o digitei aqui), porém coloquei a data e a hora que o escrevi na folha.

"Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. Outros risos. E outras coisas."
Clarissa Corrêa

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