domingo, 14 de agosto de 2011

Anônimo

Aqui estou novamente escrevendo uma carta. Uma carta na qual eu estou feliz. Feliz por saber que você esta feliz. Isso é o que basta para eu me confortar da sua perda.


Ha quem diga que quando se perde alguém o que resta é chorar. Eu pensava assim também, quando vi a sua foto ao lado dela. Quando vi seus olhos olhando fixos aos dela. Quando vi seu sorriso sendo guiado pelo dela, foi um choque. Confesso. Doeu, e apenas uma lágrima rolou.
Não sei dizer explicar quais foram os sentimentos. Talvez um dia eu saiba dizer tudo o que eu senti nesse momento.
Sei que, tudo o que passamos juntos virou uma bola de neve na minha cabeça, todos os momentos foram lembrados durante alguns minutos. Foi dali então que lembrei daquela frase que você me disse "Vai ser eterno e você sabe disso."
De repente desacreditei de tudo que passamos juntos, de todos os risos, todos os choros, todas emoções, aprendizados, todas noites, todos abraços, todas as palavras. Por um minuto, te odiei.

Mas como você mesmo disse "A vida vai nos mostrar que o nosso destino é assim: eu&você." Lembra? Pois então, no mesmo dia meu celular tocou e meu coração disparou, você. A unica pessoa que eu precisava conversar naquele momento. A minha saudade foi quebrada com um simples "Mor? Tudo bem?!" Fiquei muda. Sem reação alguma e então respondi "Uhum."
Foram tantas risadas, tantos segredos, tantos desejos, tudo aquilo era o que eu precisava ouvir de você para acreditar no para todo nosso sempre, "seremos para sempre amigos, amantes, apaixonados." Por um minuto, te amei.

Você me completa, você me faz rir, me faz feliz. Mesmo longe sei que pensa em mim todas as noites olha para as estrelas como o prometido.
O que é nosso por destino, está guardado.
Nada melhor do que ouvir de você "Seja feliz mor, nos vemos em breve, não se esqueça de mim porque lembro de você todos os dias, se cuida, pra sempre nós dois, te amo."
Faço das suas, as minhas palavras também, seja feliz.

Para você mor, meu eterno amigo colorido.
28-07-10
Anonimo.

"Se você viver até os 100 anos, espero viver até ter 100 menos um dia, para que eu nunca precise viver sem você."
Emily  Brontë em: O morro dos Ventos  Uivantes.


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